Curiosidades Praça da Sé


"O São Paulo Futebol Clube foi fundado em 16 de dezembro de 1935 pelos seguintes digníssimos: Manoel do Carmo Meca - o primeiro presidente, Carlos A. Azevedo Salles Jr, Cid Mattos Viana, Deocleciano Dantas de Freitas, Dorival Gomes dos Santos, Eduardo Oliveira Pirajá, Éolo Campos, Francisco Bastos, Francisco Pereira Carneiro, Francisco Ribeiro Carril, Frederico A. G. Menzen, Izidoro Narvais Caro, Manoel Arruda Nascimento, Porphyrio da Paz, Sebastião Gouvêa. Ao todo quinze homens que não deixaram o sonho do clube bandeirante se apagar ao se reunirem no escritório do advogado Silvio Freire, na Rua Onze de Agosto – atual Praça da Sé".

Em 1985, então comemorando 50 anos de história, foi eregido um monumento em honra à fundação do SPFC na Praça, ao lado da Catedral da Sé, onde existia o prédio que abrigara a reunião que deu origem ao Tricolor.

Recentemente, triste dizer, o monumento foi depredado - destruíram o símbolo do São Paulo do frontespício - como se vê nas imagens abaixo:


No começo, era somente um trabalho...

Era uma vez... A PRAÇA DA SÉ

É curioso e ao mesmo tempo interessante fazer uma pesquisa sobre determinado lugar, pois ao fazê-lo, acabamos sendo envolvidos por um interesse, do qual não contávamos.
Incrível, somos capazes de passar varias vezes por um lugar histórico, sem saber tudo sobre ele. Assim foi a nossa pesquisa, sobre a Praça da Sé.
Uma quantidade incrível, de pessoas que circulam na Praça, pessoas de todos os lugares, gente se esbarrando e andando as pressas, pessoas com ou sem profissão, vendedores, retirantes, pessoas anônimas, o anonimato típico das grandes cidades.
Temos a Catedral é a maior igreja de São Paulo e uma das quatro maiores do mundo, com capacidade de abrigar 8.000 pessoas. O arquiteto responsável foi o alemão Maximilian Emil Hehl.
No meio da Praça, em frente à Catedral, está localizado o Marco Zero, monumento de Jean-Gabriel Villin e Américo Neto, que tem uma grande importância geográfica, com a função de marcar o início da numeração das vias públicas e rodovias estaduais. Sobre um bloco de mármore em forma hexagonal, uma placa de bronze exibe um mapa das estradas que partem de São Paulo com destino a outros estados.
Há outras 16 obras de arte na Praça como uma estátua do Padre Anchieta, uma do italiano Heitor Usai, uma escultura em chapas de aço do austríaco Franz Weissmann, e, bastante visível, fixada no meio de um espelho d'água, está o Condor, de concreto feito por Bruno Giorgi.
A atual Praça é resultado de um projeto paisagístico conduzido na década de 1970 por um grupo de profissionais da Prefeitura. O Metrô de São Paulo estava construindo uma estação naquele local e era necessário demolir todo um quarteirão, alterando radicalmente a praça e necessitado de um novo projeto.
A praça passou por uma profunda reforma durante o ano de 2006, tendo sido parcialmente entregue em 25 de janeiro do ano seguinte. A reforma foi caracterizada pela reestruturação das caixas de terra e dos canteiros, pela maior integração entre as esculturas presentes no lugar e seus transeuntes e pela introdução de passarelas sobre os espelhos d'água.
Desde seu início, a Praça da Sé foi palco para as manifestações políticas. Em 1914, ocorreu ali o Comício de 1º de maio, organizado pelos sindicatos. No ano seguinte foram as manifestações contra a Primeira Guerra Mundial. Em 1922, a missa campal de comemoração do centenário da Independência foi realizada na Praça. Dez anos depois, ocorreu o Comício contra a ditadura de Getúlio Vargas. Já em 1945, foi a vez do ato público pela democratização do país. Em 1984, foi a vez do primeiro Comício do movimento Diretas Já. Atualmente, a Praça da Sé é um ponto de passagem, diário, para cerca de 1,5 milhões de pessoas, segundo estudos realizados para a Prefeitura.
A praça, como quase todas as outras de São Paulo, é tomada por moradores de rua, crianças e adultos, que usam o espaço destinado á toda a sociedade como dormitório, lavanderia e banheiro, e provavelmente para o consumo e até trafico de drogas.
REALITY.
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